quinta-feira, 10 de novembro de 2016

eu poderia falar outras coisas também, contar da amplitude de sentido que me mostrou um sacerdote uns dias atrás, ele me abriu como um machado, coisa que ninguém faz, ele entrou onde ninguém absolutamente entra nunca além de mim e alguns ícaros ele chegou lá com as palavras ele me disse aprenda entenda estude arrisque o direito a lei o direito entenda até conseguir direcionamento direcione direcione eu nem entendi direito mas eu entendi tudíssimo tudinho eu já tinha visto mas ele foi com um bisturi com uma alavanca derrubou a porta mas como uma revoada também agitou muita pequena coisa à toa e eu entendi mais uma vez que a senhora de tudo dentro de mim é tão inteligente que pode até, ocultar-se num búfalo deixar-se desaparecer em nome do nosso destino que é um só caminho um só caminho e também não é o caminho do mar, é o caminho do rio, ser assim, leito de corredeira doçura hoje mamãe foi lá me visitar eu deitei também, deixei passar, não é todo dia que mamãe assim essa não minha e presente numa alteridade do que não sei ser colher colher tanta pequena coisa tão juntinha é tão ternura isso também a ternura a ternura a ternura mora tanto desapego na ternura eu aprendendo que falta tanta coisa tanta coisa e um redemoinho que desagua em flecha tão bom não precisar fazer sentido e, assim mesmo, fazer tanto. 

sei que às vezes, em nome do enorme, eu fico um tanto simplista: tanto que fui fazer outra coisa e me esqueci do que eu ia dizer aqui.

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