domingo, 11 de dezembro de 2016

poética

herberto helder orava ser sempre um poeta obscuro, eu de acordo com e toda encruzilhada no rigor do claro enigma, peço para as 7 ondinhas todo ano saltando que elas me banhem de ingenuidade, delicadeza, ambiguidade e humor. às três ondinhas que sobram eu digo assim: todos os dias da minha vida mantém meu coração ingênuo perpetua o que eu não sei e me faz esquecer o resto. depois meto minha visão de raio-x na cabeça, pérolas nos ornamentos e começo a assobiar. quanto mais perto o verso estiver do assobio, é nisso, um dia eu ainda chego lá.

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